Alto Minho + Inclusivo para um envelhecimento ativo e saudável: diagnóstico orientado para as comunidades ERPI com o Protocolo MAIEC©
pdf
XML

Palavras-chave

envelhecimento ativo e saudável
idosos
empoderamento e gestão comunitária
equipa multidisciplinar
modelo de avaliação e intervenção em enfermagem comunitária

Como Citar

Odete Maria Azevedo Alves, Pedro Miguel de Almeida Melo, Paula Clara Ribeiro Santos, Laura da Conceição Mendes de Brito, Olga Fernandes Franco Rodrigues, Maria da Graça Netto Lima da Silva Pereira Ferro, … Rui Pedro Teixeira Ferreira da Silva. (2023). Alto Minho + Inclusivo para um envelhecimento ativo e saudável: diagnóstico orientado para as comunidades ERPI com o Protocolo MAIEC©. RIAGE - Revista Ibero-Americana De Gerontologia, 4. https://doi.org/10.61415/riage.70

Resumo

O projeto “Alto Minho + Inclusivo para um envelhecimento ativo e saudável" trata-se de uma iniciativa conjunta entre entidades públicas e de solidariedade social do Alto Minho e conta com o envolvimento ativo da comunidade. Através de uma abordagem colaborativa e participativa, pretende criar um ambiente favorável à promoção da saúde e bem-estar da população idosa, contribuindo assim para uma sociedade mais inclusiva e coesa. Pretende avaliar o Empoderamento comunitário e a Gestão comunitária como estratégias para garantir a participação ativa dos idosos e colaboração das instituições. O Modelo de Avaliação e Intervenção em Enfermagem Comunitária (MAIEC©) é utilizado para entender as necessidades de saúde das comunidades, incluindo análise das populações, recursos locais, condições ambientais e sociais que afetam a saúde comunitária. Através de grupos focais com líderes/membros da comunidade foi avaliado o Empoderamento comunitário e com a aplicação de um questionário foi efetuado o diagnóstico da Gestão comunitária. Em termos de diagnóstico da Gestão comunitária para a promoção do envelhecimento ativo e saudável das pessoas idosas residentes em Estrutura Residencial para Pessoas Idosas, verifica-se que a Liderança comunitária – subdimensão “Conhecimentos”, Participação comunitária e Processo comunitário se encontram comprometidos. Quanto ao nível do Empoderamento comunitário, constatam-se seis domínios com score inferior a 2, comum a mais do que uma comunidade. No Empoderamento comunitário, existem domínios suscetíveis de serem melhorados e a Gestão comunitária está comprometida. Torna necessário a implementação de um programa de intervenção multidisciplinar focado na promoção do envelhecimento ativo e saudável, considerando as comunidades como unidade de cuidados.

https://doi.org/10.61415/riage.70
pdf
XML

Referências

Abellan van Kan, G. (2009). Epidemiology and consequences of sarcopenia. JNHA - The Journal of Nutrition, Health and Aging, 13, 708-712. https://doi.org/10.1007/s12603-009-0201-z

Alencar, M. A., Dias, J. M. D., Figueiredo, L. C., & Dias, R. C. (2013). Fragilidade e alteração cognitiva em idosos comunitários. Arquivos de Neuro-Psiquiatria, 71, 362-367. https://doi.org/10.1590/0004-282X20130039

Baptista, F. L. D., Zymbal, V., & Carnide, F. (2019). Prevenção da sarcopenia, fragilidade e de quedas. Faculdade da Motricidade Humana.

Baumgartner, R. N., Koehler, K. M., Gallagher, D., Romero, L., Heymsfield, S. B., Ross, R. R., ... & Lindeman, R. D. (1998). Epidemiology of sarcopenia among the elderly in New Mexico. American Journal of Epidemiology, 147(8), 755-763. https://doi.org/10.1093/oxfordjournals.aje.a009520

Chen, C., Winterstein, A. G., Fillingim, R. B., & Wei, Y. J. (2019). Body weight, frailty, and chronic pain in older adults: a cross-sectional study. BMC Geriatrics, 19(1), 1-10. https://doi.org/10.1186/s12877-019-1149-4

Chiou, J. H., Liu, L. K., Lee, W. J., Peng, L. N., & Chen, L. K. (2018). What factors mediate the inter-relationship between frailty and pain in cognitively and functionally sound older adults? A prospective longitudinal ageing cohort study in Taiwan. BMJ Open, 8(2), e018716. http://dx.doi.org/10.1136/bmjopen-2017-018716

Cruz-Jentoft, A. J., Bahat, G., Bauer, J., Boirie, Y., Bruyère, O., Cederholm, T., ... & Zamboni, M. (2019). Sarcopenia: revised European consensus on definition and diagnosis. Age and Ageing, 48(1), 16-31. https://doi.org/10.1093/ageing/afz046

Direção-Geral da Saúde [DGS]. (2017). Estratégia Nacional para o Envelhecimento Ativo e Saudável 2017-2025. Retrieved from https://www.sns.gov.pt/wpcontent/uploads/2017/07/ENEAS.pdf

Direcção-Geral da Saúde [DGS]. (2010). Orientações técnicas sobre o controlo da dor crónica na pessoa idosa. Orientação n.o 15, de 14/12. Lisboa: DGS.

Guerriero, F., & Reid, M. C. (2020). Linking persistent pain and frailty in older adults. Pain Medicine, 21(1), 61-66. https://doi.org/10.1093/pm/pnz174

Hammami, S., Zarrouk, A., Piron, C., Almas, I., Sakly, N., & Latteur, V. (2020). Prevalence and factors associated with frailty in hospitalized older patients. BMC Geriatrics, 20(1), 1-8. https://doi.org/10.1186/s12877-020-01545-4

Ickowicz, E., Ferrell, B., Casarett, D., Epplin, J., Fine, P., Gloth, M., Herr, K., Katz, P., Keefe, F., Koo, P. J. S., O'Grady, M., Szwabo, P., Vallerand, A. H., & Weiner, D. (2002). The management of persistent pain in older persons. Journal of the American Geriatrics Society, 50(6 SUPPL.), S205-S224. https://doi.org/10.1046/j.1532-5415.50.6s.1.x

Karakelides, H., & Nair, K. S. (2005). Sarcopenia of aging and its metabolic impact. Current Topics in Developmental Biology, 68, 123-148. https://doi.org/10.1016/S0070-2153(05)68005-2

Lin, T., Zhao, Y., Xia, X., Ge, N., & Yue, J. (2020). Association between frailty and chronic pain among older adults: a systematic review and meta-analysis. European Geriatric Medicine, 11, 945-959. https://doi.org/10.1007/s41999-020-00382-3

Melo, P. (2020). Enfermagem de saúde comunitária e de saúde pública. Lidel.

Melo, P., Teixeira, M. A., Fernandes, C., Ferreira, L., Santos, S., Sousa, M. I. C. D.,... & Dimande, M. M. (2020). Tradução para português e validação cultural da Empowerment Assessment Rating Scale. Revista ROL de Enfermagem, 1(43), 441-446.

Mezuk, B., Edwards, L., Lohman, M., Choi, M., & Lapane, K. (2012). Depression and frailty in later life: a synthetic review. International Journal of Geriatric Psychiatry, 27(9), 879-892. https://doi.org/10.1002/gps.2807

Organização Mundial da Saúde [OMS]. (1994). CID-10: Classificação Estatística Internacional de Doenças com disquete Vol. 1. Edusp.

Preto, I. C. (2017). Quedas em idosos: investigar para conhecer para intervir (Doctoral dissertation, Instituto Politécnico de Bragança, Portugal).

Rosenberg, T., Montgomery, P., Hay, V., & Lattimer, R. (2019). Using frailty and quality of life measures in clinical care of the elderly in Canada to predict death, nursing home transfer and hospitalisation—the frailty and ageing cohort study. BMJ Open, 9(11), e032712. http://dx.doi.org/10.1136/bmjopen-2019-032712

Sodhi, J., Karmarkar, A., Raji, M., Markides, K. S., Ottenbacher, K. J., & Al Snih, S. (2020). Pain as a predictor of frailty over time among older Mexican Americans. Pain, 161(1), 109. https://doi.org/10.1097/j.pain.0000000000001711

Tonga, J. B., Eilertsen, D. E., Solem, I. K. L., Arnevik, E. A., Korsnes, M. S., & Ulstein, I. D. (2020). Effect of self-efficacy on quality of life in people with mild cognitive impairment and mild dementia: the mediating roles of depression and anxiety. American Journal of Alzheimer's Disease & Other Dementias®, 35, 1533317519885264. https://doi.org/10.1177/1533317519885264

WHO - World Health Organization. (2020). Decade of healthy ageing: baseline report.

Downloads

Não há dados estatísticos.