Palavras-chave
idosos institucionalizados
instituição de longa permanência para idosos
estratégias
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Resumo
A comunicação eficaz entre cuidadores formais e idosos é essencial no atendimento de qualidade. Este estudo, transversal, exploratório e descritivo, investigou a perceção das barreiras e uso estratégias de comunicação percecionadas e usadas por 27 cuidadores formais de idosos em 3 Residências Senior do Norte de Portugal. Foi aplicado um questionário estruturado, com perguntas fechadas, abordando as principais barreiras na comunicação e aspetos sobre comunicação eficaz. Foram realizadas entrevistas semiestruturadas a 9 participantes selecionados de forma intencional, para identificar dificuldades quotidianas e estratégias de comunicação mais utilizadas. Os resultados revelaram que os enfermeiros relataram com mais frequência o déficit auditivo (80%) em comparação com gerontólogos (65%) e assistentes operacionais (70%). Já a demência foi mais apontada pelos gerontólogos (60%). Os estereótipos etários foram mais reconhecidos pelos enfermeiros (40%) e menos pelos gerontólogos (30%). As estratégias de comunicação percebidas como mais eficazes são a empatia (85%), uso de recursos visuais (80%) e adequação do vocabulário (75%). Embora 80% dos enfermeiros e gerontólogos considerem os recursos visuais eficazes, apenas 65% disseram utilizá-los regularmente. Os assistentes operacionais priorizaram a comunicação não-verbal (80%) e a interação (85%), e aplicaram a adequação do vocabulário em apenas 50% dos casos.
Conclui-se que a comunicação eficaz entre cuidadores formais e idosos requer uma abordagem personalizada, focada nas necessidades específicas dos idosos e as funções de cada tipo de cuidador. Recomenda-se a implementação de programas de formação direcionados e o aumento da disponibilidade de recursos tecnológicos e visuais para aprimorar a comunicação e o atendimento aos idosos.
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