AGEING IN PLACE: uma perspetiva sobre Felicidade e Desesperança no Contexto Comunitário
PDF

Palavras-chave

Ageing in place
desesperança
envelhecimento
felicidade subjetiva

Como Citar

Teixeira, M. ., Fonseca, C., & Caetano, A. P. (2024). AGEING IN PLACE: uma perspetiva sobre Felicidade e Desesperança no Contexto Comunitário . RIAGE - Revista Ibero-Americana De Gerontologia, 6, 53–62. https://doi.org/10.61415/riage.320

Resumo

Envelhecer onde sempre se viveu é uma alternativa que se fundamenta na oportunidade para as pessoas idosas permanecerem na sua própria casa pelo maior tempo possível, neste sentido o cuidado transfere-se da esfera institucional para a comunidade. Na literatura os conceitos de Felicidade e a Desesperança estão relacionados com o aumento da longevidade e consequente redução na mortalidade entre os mais velhos. Este estudo tem como objetivo analisar a diferença no índice de Felicidade Subjetiva e Desesperança nas pessoas idosas em contexto comunitário (Ageing in place) com e sem apoio institucional. Foi recolhida uma amostra constituída por 100 pessoas idosas, 53 sem apoio institucional e 47 em Centro de Dia; foram utilizados os instrumentos: Escala de Felicidade Subjetiva e Escala da Desesperança de Beck, clarificando os padrões de correlação entre os conceitos. A perceção de Felicidade apresenta-se similar nos grupos, assim como o nível da Desesperança. Na análise descritiva, verificou-se que o nível de Desesperança é ligeiramente superior na comunidade em geral, embora os/as participantes dos Centros de Dia apresentem valores mais extremos na escala de Felicidade. Estes resultados sugerem que as atividades de promoção da saúde, inerentes aos programas dos Centros de Dia, podem desempenhar um papel crucial no aumento da Felicidade e, paralelamente, a promoção da longevidade, contribuindo para o sucesso do Aging in place.

https://doi.org/10.61415/riage.320
PDF

Referências

Baysal, H., Aktas, B., & Bakan, A. (2020). An investigation of the relationship between ageing in place and successful ageing in elderly individuals. Phychogeriatrics, 20, 473–479. https://doi.org/10.1111/psyg.12534

Beck A. T. (1986). Hopelessness as a predictor of eventual suicide. Annals of the New York Academy of Sciences, 487, 90–96. https://doi.org/10.1111/j.1749-6632.1986.tb27888.x

Beck, A., Steer, R., & Garbin, M. (1988). Psychometric Properties of the Beck Depression Inventory: Twenty-Five Years of Evaluation. Clinical Psychology Review, 8, 77-100. https://doi.org/10.1016/0272-7358(88)90050-5

Chei, C., Lee, J., Ma, S., & Malhotra, R. (2018). Happy older people live longer. Age and ageing, 47(6), 860–866. https://doi.org/10.1093/ageing/afy128

Cruz, J. P. (2000). Terapia Cognitiva de los inentos de Suicídio: Cambiando histórias de muerte por histórias de vida. (Tese de Doutoramento), Universidad de Sevilha, Sevilha.

Fonseca, A. (2022). Aging in Place, Envelhecimento em Casa e na Comunidade em Portugal. Public Sciences & Policies, 6(2), 21–39. https://doi.org/10.33167/2184-0644.CPP2020.VVIN2/pp.21-39

Fortin, M. (2009). O Processo de Investigação-da conceção à realização. Lusociência.

Grimmer, K., Kay, D., Foot, J., & Pastakia, K. (2015). Consumer views about aging-in-place. Clinical interventions in aging, 10, 1803–1811. https:// doi:10.2147/CIA.S90672

Hwang, E. & Sim, I. (2021). Association of living arrangements with happiness attributes among older adults. BMC geriatrics, 21(1), 100. https://doi.org/10.1186/s12877-021-02017-z

Júnior, J., Fernandes, A., Medeiros, A.,Vasconcelos, C., Amorim, L., Cruz,M., Neto,M. & Araújo,C. (2018). Hopelessness in the elderly: a systematic review. MOJ Gerontology & Geriatrics. https:// doi: 10.15406/mojgg.2018.03.00132

Lecovich, E. (2014). Aging in place: From theory to practice. Anthropological Notebooks. 20. 21-32.

Lelkes, O. (2008). Happiness Across the Life Cycle: Exploring Age-Specific Preferences. Policy Brief 3.2/2008. Vienna: European Centre.

Lobos, G., Lapo, M. del C., Schnettler, B. (2016). Happiness and health and food-related variables: Evidence for different age groups in Chile. Suma Psicologica. 22. 120-128. https://doi:10.1016/j.sumpsi.2015.09.002

Luz, M., Amatuzzi, M. (2008). Vivências de Felicidade de pessoas idosas. Estudos De Psicologia (campinas), 25 (2), 303–307. https://doi.org/10.1590/S0103-166X2008000200014

Marchetti, I. (2019). Hopelessness: A Network Analysis. Cogn Ther Res 43, 611–619 https://doi.org/10.1007/s10608-018-9981-y

Moreira, M. (2020). Como. Envelhecem os Portugueses? Envelhecimento, Saúde, Idadismo. Fundação Francisco Manuel dos Santos.

Pais-Ribeiro, J. L., (2012). Validação transcultural da escala de Felicidade Subjectiva de Lyubomirsky e Lepper. Psicologia, Saúde e Doenças, 13(2), 157-168. https://www.redalyc.org/articulo.oa?id=36225171003.

Şahin, E., Topkaya, N., Gençoğlu, C., & Ersanlı, E. (2018). Prevalence and Correlates of Hopelessness among Turkish Elderly People Living with Family or in Nursing Homes. Societies 8(2), 39. https://doi.org/10.3390/soc8020039

Steptoe A. (2019). Investing in Happiness: The Gerontological Perspective. Gerontology, 65(6), 634–639. https://doi.org/10.1159/000501124

Simões, M. R., Almiro, P. A., & Sousa, L. B. (2014). Escala de Desejabilidade Social de 20 Itens (EDS-20) [The Social Desirability Scale (EDS-20)]. Laboratório de Avaliação Psicológica e Psicometria (PsyAssessmentLab), Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação da Universidade de Coimbra.

Vasunilashorn, S., Steinman, B. A., Liebig, P. S., & Pynoos, J. (2012). Aging in place: evolution of a research topic whose time has come. Journal of aging research, 2012, 120952. https://doi.org/10.1155/2012/120952

Veenhoven, R. (2008). Healthy happiness: effects of happiness on physical health and the consequences for preventive health care. J Happiness Stud 9, pp. 449–469 https://doi.org/10.1007/s10902-006-9042-1

Windsor, T., & Anstey, K. (2010). Age differences in psychosocial predictors of positive and negative affect: A longitudinal investigation of young, midlife, and older adults. Psychology and Aging, 25(3), 641–652. https://doi.org/10.1037/a0019431

Gitlin, L., Hauck, W., Dennis, M., Winter, L., & Hodgson, N. (2012). Long-term effect on mortality of a home intervention that reduces functional difficulties in older adults: Results from a randomized trial. Journal of the American Geriatrics Society, 60(5), 896–904. https://doi.org/10.1111/j.1532-5415.2008.02147.x

Heisel, M., & Flett, G. (2016). Psychological resilience to suicide ideation among older adults. Clinical Gerontologist, 39(5), 421-435. https://doi.org/10.1080/07317110801947177

Wiles, J., Leibing, A., Guberman, N., Reeve, J., & Allen, R. (2012). The meaning of “aging in place” to older people. The Gerontologist, 52(3), 357–366. https://doi.org/10.1093/geront/gnr098

Lyubomirsky, S. (2019). The How of Happiness: A New Approach to Getting the Life You Want. Penguin Books.

Berkman, L., Glass, T., Brissette, I., & Seeman, T. (2000). From social integration to health: Durkheim in the new millennium. Social Science & Medicine, 51(6), 843-857. https://doi.org/10.1016/S0277-9536(00)00065-4

Antonucci, T., Birditt, K., Sherman, C., & Trinh, S. (2010). Stability and change in the intergenerational family: A convoy approach. Ageing & Society, 30(7), 1085-1110. https://doi.org/10.1017/S0144686X1000098X

Downloads

Não há dados estatísticos.