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Resumo
Este estudo investigou a Sexualidade e Alzheimer na Terceira Idade, com o objetivo de comparar as perspetivas de cuidadores formais e informais de pessoas com Alzheimer em relação à sexualidade e seu impacto na família e comunidade. Utilizou-se uma metodologia quantitativa e qualitativa, através de inquéritos por questionários, com uma amostra de 344 cuidadores (172 formais e 172 informais), de ambos os géneros, com idades entre 18 e 73 anos. Os resultados indicam que os cuidadores reconhecem a importância da sexualidade na terceira idade. No entanto, devido à falta de informação sobre Alzheimer, alguns contactos afetivos podem ser interpretados como sexuais, o que facilita situações de assédio ou abuso. A doença exige uma vigilância mais rigorosa, alimentando o sentimento de insegurança na comunidade, o que pode levar à institucionalização e à administração de medicamentos. A amostra também revela que a hipersexualidade ou o medo de abuso pode afetar a vida social e familiar das pessoas com Alzheimer. Ainda assim, os cuidadores acreditam que não é legítimo impedir contactos afetivos na fase final da vida. O estudo conclui que há uma necessidade urgente de respostas permanentes de informação e formação para cuidadores e a comunidade, a fim de desmistificar preconceitos e prevenir consequências negativas. Estes resultados podem servir de base para futuras investigações e justificam a implementação de novas estratégias que promovam os direitos humanos na terceira idade, especialmente no contexto da doença de Alzheimer.
Palavras-chave: Sexualidade; Alzheimer; Cuidadores; Impacto nas famílias
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