Desafios do transtorno do espectro autista na população idosa
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Palavras-chave

autismo; envelhecimento; pessoa idosa.

Como Citar

Medeiros de Araújo Nunes, V., Angela, A. T. D. A., João Carlos Romano Rodrigheiro Junior, Ìtalo, Ítalo H. M. C., Júlia, J. D. de M. L., Angelo, A. M. S. de A. F., … Jessica Roberts Fonseca. (2024). Desafios do transtorno do espectro autista na população idosa. RIAGE - Revista Ibero-Americana De Gerontologia, 6, 247–255. https://doi.org/10.61415/riage.288

Resumo

Introdução: O Transtorno do Espectro Autista (TEA) é frequentemente associado a crianças e jovens. Percebe-se que a população idosa autista ainda é negligenciada quando se fala em diagnóstico tardio, tratamento, reabilitação psicossocial, apoio familiar e social. Faz-se necessário entender as particularidades inerentes a essa condição e investigar de que maneira essa população tem enfrentado com o processo do envelhecimento. Objetivo: identificar os desafios enfrentados pela população idosa com TEA no processo de envelhecer. Metodologia: Estudo de revisão bibliográfica, do tipo narrativa, realizado no período  entre 2019 e 2024. As bases de dados empregadas foram PUBMED e MEDLINE e ss buscas incluíram as palavras ‘’transtorno do espectro autista’’, ‘’autismo’’ e ‘’envelhecimento’’, além de termos em inglês ‘’autism spectrum disorder’’, ‘’autism’’ and ‘’aging’’. Encontrados 114 artigos na PUBMED e 55 na MEDLINE, incluídos 10 para o presente  estudo. Resultados: Os idosos autistas enfrentam desafios específicos relacionados ao processo de envelhecer, como o declínio cognitivo e mudanças na saúde física. Os sintomas do TEA podem ser diferentes, dificultando o diagnóstico precoce que permite a possibilidade de terapias medicamentosas para diminuir os sintomas. Ressalta-se que o diagnóstico tardio implicará na diminuição da autonomia e da convivência com os demais. Conclusões: É essencial que haja maior conscientização sobre o autismo na população idosa e criadas estratégias de apoio a fim de compreender suas necessidades em adultos mais velhos. Torna-se importante reconhecer essas diferenças e oferecer suporte adequado para ajudá-los a lidar com essas dificuldades e assim melhorar sua qualidade de vida.

https://doi.org/10.61415/riage.288
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